segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Um terço das adolescentes com peso adequado no país se acha gorda


Quase 36% das adolescentes que se acham muito gordas estão, na verdade, com o peso adequado, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), apresentada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (27). Entre os garotos, o índice é de 21,5%.

O estudo avaliou o estado nutricional dos escolares que estavam frequentando o 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série), em 2009, nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, e comparou as percepções sobre o próprio com o estado nutricional (indicado por medidas de peso e altura) dos jovens.

O principal problema nutricional verificado pela PeNSE foi o excesso de peso, que compreende o sobrepeso (peso acima do recomendado) e a obesidade. Os escolares da rede privada tinham as maiores prevalências de obesidade.

Ao todo, o percentual de jovens obesos no país foi aferido em 7,2%, e as maiores frequências foram em Porto Alegre (10,5%), Rio de Janeiro (8,9%) e Campo Grande (8,9%).
Autoimagem e atitudes

Os resultados mostram que existe um descompasso entre a percepção sobre o prórpio peso e o real estado nutricional dos jovens. Mais de 25% das estudantes que se autoclassificaram como magras ou muito magras estavam, na verdade, com excesso de peso. Entre os garotos, o índice foi de 29,2%.

Já entre os escolares cuja autopercepção da imagem corporal era normal, 16,2 % (sexo masculino) e 14,3%, (sexo feminino) estavam com sobrepeso.

A pesquisa também investigou se os escolares tomavam alguma atitude para perder, manter ou ganhar peso. Dentre os escolares do sexo masculino que nada fizeram em relação ao seu peso, 14,4% estavam com sobrepeso, contra 12% de garotas na mesma situação. Entre estudantes do sexo feminino que tomaram alguma atitude para perder peso, 51,5% estavam no estado nutricional adequado, contra 29,8% dos escolares na mesma situação.

Os resultados também indicam que 88,2% dos garotos e 89,5% das garotas que tentaram ganhar peso estavam com o estado nutricional adequado.

A pesquisa contou com a análise das medidas e os questionários de mais de 63 mil escolares de todo o país.

Percentual de escolares do 9º ano do ensino fundamental obesos, segundo os municípios das capitais e o Distrito Federal - 2009 (Fonte: IBGE)

Fonte: UOL Educação

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O perigoso flerte com as drogas na adolescência


Na fase em que a curiosidade aproxima o jovem das drogas, o diálogo franco é o melhor caminho para que ele entenda por que dizer "não"

VICENTE* Só pra contrariar
Na minha escola, é proibido fumar, mas todo mundo fuma escondido perto do portão. O pessoal acha legal só porque é proibido. Ficam lá pra pagar de rebelde, pra serem os kras que fazem coisa errada.

DESEJO DE INFRINGIR Típica da juventude, a necessidade de burlar o proibido pode levar ao consumo de drogas
Ilustrações: Daniella Domingues


"De repente, nosso grupo de amigos se junta e alguém diz 'vamos beber tequila!'. Aí, vai toda a galera. Cada um toma pelo menos um shot (dose). É normal, todo mundo bebe quando sai." A naturalidade com que Sophia*, 15 anos, se refere ao consumo de álcool não é uma exceção entre os jovens brasileiros. Segundo um levantamento do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) com estudantes de escolas públicas com idade entre 10 e 18 anos, 65,2% dos entrevistados já experimentaram bebida alcoólica. Outros 5,9% fumaram maconha e 15,5% usaram solventes, de acetona a lança-perfume. Os números não deixam dúvida: as drogas fazem parte do universo jovem. A relação com elas é constante e, por vezes, ocorre dentro dos muros da escola. Não adianta fingir que o assunto não existe - ou, o que é comum, se livrar dele pela via da expulsão. O tema exige ação.

Mas o que fazer? Pesquisas recentes têm demonstrado que apostar na repressão pura e simples não costuma dar bons resultados. Em vez disso, é melhor compreender a relação dos jovens com as drogas. Entender por que o contato com essas substâncias se intensifica na adolescência é a primeira providência.

De início, é preciso explicar que a atração pelos entorpecentes tem um forte componente biológico. A principal razão é que o chamado sistema inibitório, a área do cérebro responsável pela ponderação das atitudes, ainda está se desenvolvendo durante a adolescência. A dificuldade de dizer "não", por sua vez, abre caminho para o estímulo do sistema dopaminérgico, relacionado à busca de recompensa. As substâncias psicotrópicas agem justamente sobre essa estrutura, influenciando a produção de hormônios responsáveis pela sensação de prazer.

A equação, entretanto, não está completa. Além dos fatores fisiológicos, o ambiente em que os jovens se situam pode aproximá-los das drogas. Mas é um erro acreditar que os de famílias pobres ou "desestruturadas" são os mais propensos ao consumo. Pesquisas apontam que os maiores índices de contato com entorpecentes se dão com adolescentes das camadas médias da população.

O certo é que características típicas da faixa etária (e que independem de classe, gênero e etnia) podem, sim, levar ao consumo. A curiosidade é uma delas. O desejo de transgredir é outra, como mostra a fala de Vicente*, 16 anos (leia o destaque acima). "A proibição é tomada pelos adolescentes como uma posição autoritária, decidida por adultos que não entendem suas condições de vida. Daí vem o embate com as regras", diz Eduardo Ely Mendes Ribeiro, antropólogo e psicanalista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre.

Também é necessário ter um olhar atento para distinguir as diferentes relações que a garotada estabelece com as drogas. Muitas vezes, pais e professores tendem a classificar toda relação com entorpecentes como um vício, o que está longe de ser um retrato fiel. Há pelo menos três comportamentos: o uso esporádico (experimentação que acontece uma ou poucas vezes), o abuso (também ocasional, mas excessivo, como a atitude de beber "até cair") e o vício (esse, sim, marcado pelo uso constante. É o menos comum entre os adolescentes).
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Fonte: Revista Escola

Alunos ingleses já acham papel e caneta obsoletos

Segundo o governo britânico, os estudantes estão questionando a validade das anotações em sala de aula


Fazer prova com papel e caneta é uma prática que está com os dias contados – pelo menos na Inglaterra. Isso porque os adolescentes estão mais acostumados a escrever em um teclado do que no caderno, segundo funcionários do Ministério da Educação britânico.

Para Isabel Nisbet, executiva-chefe da Ofqual (Escritório de Qualificações e Regulação de Exames, na sigla em inglês), os estudantes estão questionando a validade das anotações em sala de aula, prática eles não estão mais acostumados a usar. “Precisamos ter certeza que nosso método de testar os estudantes não vire algo obsoleto", disse. Ela teme, no entanto, que a mudança de provas em papel para testes no computador seja rápida demais.

Para o professor da Universidade de Londres Dylan William, esse não é um risco imediato. Ele acredita que só daqui 20 anos todos os testes de proficiência e conhecimento das escolas inglesas serão aplicados em computadores. Para o professor, as habilidades necessárias para se fazer uma prova no computador são diferentes das provas em papel, por isso o processo é demorado. O problema ocorre principalmente nos testes de matemáticas: “Os softwares atuais dificultam a vida do aluno na hora de desenhar gráficos ou escrever fórmulas.”

Para a ex-diretora da Ofqual Kathleen Tatterstall, as crianças que entram na 1ª série este ano já farão todas provas finais do Ensino Médio e de ingresso na faculdade (GCSEs e A-Levels) em computadores. Ou seja, em 10 anos, papel e caneta serão coisas do passado.


Fonte: O Estadão.Online

Vale a pena fazer um cursinho específico para o Enem?

Uma das ideias do MEC (Ministério da Educação) ao criar o novo formato do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) era, gradualmente, estabelecer um currículo padrão para o ensino médio e conseguir reduzir a necessidade de cursos pré-vestibulares. No entanto, o efeito tem sido contrário: estão surgindo cursos específicos para o Enem. Mas eles são tão diferentes assim dos preparatórios para os vestibulares?

Para Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora geral do curso e colégio Objetivo, não muito. Segundo ela, o Enem se aproximou dos demais vestibulares. “Na hora em que você se prepara para a Fuvest, por exemplo, você se prepara para o Enem também”, diz.

O coordenador do Instituto Henfil, Mateus Prado, é mais radical. “Os cursinhos estão tentando se manter. Em geral, o que acontece é que em algumas cidades do país o cursinho pré-vestibular está praticamente desaparecendo. Em geral, as pessoas têm mudado a capa da apostila”, afirma.

O Henfil, apesar disso, tem o que ele chamou de preparatório “experimental” para o Enem. Segundo Prado, o curso trabalha com o modelo de “aprendizagem pelo problema”. “O Enem tem alguns conteúdos mínimos, muito menores que o conteúdo do ensino médio convencional. Em geral, [o exame] pede o que os vestibulares pedem”, diz.

A favor

O coordenador de um curso para o Enem, ministrado a distância a partir do Paraná, discorda da avaliação de que um preparatório específico para o exame nacional não seja necessário. “A prova do Enem exige outro perfil, outro comportamento. O aluno não está preparado, muitas vezes, para questões que exigem mais raciocínio e menos fórmulas prontas”, afirma Marlus Geronasso, da Uninter.

Para ele, o Enem não vai acabar com os cursinhos. “Vai exigir uma mudança de perfil. Aqueles [cursinhos] que têm cantigas, coisas decoradas, terão que se atualizar. Os alunos terão que entender mais de competências e habilidades”, diz.

Fonte:UOL Educação

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Professores não se sentem preparados para inclusão

Falta de capacitação profissional, escassez de material didático e salas de aula superlotadas são os principais motivos

Ponta Grossa - O Paraná, e de modo geral o Brasil, ainda estão dando os primeiros passos para a inclusão de alunos com deficiência nas escolas normais. Conforme os próprios professores, é preciso aparar arestas. É o que sugere uma pesquisa feita via internet pelo Tribunal de Contas do Estado para elaborar o parecer prévio das contas do governo estadual referente ao ano passado. Os professores elencaram os motivos que dificultam a inclusão: falta de capacitação profissional, escassez de material didático e salas de aula superlotadas.

Dos 1.623 professores da rede estadual que responderam aos questionários, 75% dizem que não se sentem preparados para dar aulas para alunos deficientes. No curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), por exemplo, os acadêmicos têm apenas 68 horas-aulas – o equivalente a duas aulas por semana – de educação inclusiva e a mesma quantidade de aulas sobre linguagem de sinais, chamada de Libras. A disciplina deveria ser aplicada em todas as licenciaturas, mas por enquanto, está restrita à Pedagogia. A Secretaria Estadual de Educação e as secretarias municipais promovem cursos de capacitação aos professores já formados. “Muitos professores não fazem os cursos, não se especializam”, diz Julia Maria Morais, da direção de educação especial da APP-Sindicato.



Em segundo e terceiro lugares na lista de queixas dos professores estão a falta de material didático (63,6%) e salas muito cheias que impedem o atendimento individualizado ao aluno com deficiência (56,3%). Além disso, os portadores de deficiência ainda têm de enfrentar barreiras físicas nas escolas (52,5%) e o preconceito de outros alunos e dos pais dessas crianças (52,3%).

Para a chefe do departamento de educação especial e inclusão educacional da Secretaria Estadual de Educação e presidente do Conselho Estadual de Direitos da Pessoa com Deficiência, Angelina Mattar Matiskei, os números não podem ser analisados sozinhos, mas dentro do contexto da educação inclusiva. “Estamos fazendo um processo de inclusão que é gradativo e crescente”, aponta. Em 2004 foi feito o primeiro concurso para contratar professores de educação especial. Angelina afirma que há uma década a realidade era outra. “Nenhum professor estava capacitado, não havia rede de apoio.” Das 2.126 escolas, a maioria foi construída há muitas décadas, quando ainda não se discutia acessibilidade.

Na opinião da pesquisadora e doutora em educação Esméria de Lourdes Savelli, o caminho está errado. “Do meu ponto de vista existe um equívoco muito grande. O aluno especial tem direito à inclusão no ensino regular, mas da maneira como ela acontece é irresponsável porque é preciso ter professores especializados. Eu sou a favor de o aluno especial ter aula no ensino regular, mas em uma turma menor e com professor especializado”, aponta. O professor Luiz Alberto Guimarães, que atua nessa área, diz que as escolas não estão preparadas para atender aos alunos com deficiência. “Acho difícil ter uma solução em curto prazo porque primeiro é preciso melhorar a estrutura física das escolas e segundo que todo profissional precisa abraçar essa causa, sendo que a oferta de cursos de capacitação tem que partir do estado ou das redes municipais”, opina. Hoje, a rede estadual do Paraná tem 37.086 alunos especiais.

Fonte: Gazeta do Povo.Com

Confira como as universidades federais irão utilizar a nota do Enem 2010

O UOL Vestibular realizou um levantamento com as universidades federais para saber como elas irão utilizar as notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010 em seus processos de seleção para o próximo ano.

O primeiro levantamento foi divulgado em 8 de julho. Na época, algumas faculdades apenas recomendavam a inscrição no exame, mas não indicavam como usariam a nota.

Pelo menos 23 federais irão realizar a seleção exclusivamente pela nota do Enem. Em 20 destas instituições, será utilizado o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) do MEC (Ministério da Educação).


UFC (Universidade Federal do Ceará) Vai disponibilizar todas as vagas do vestibular 2011 pelo Sisu

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Fonte: Uol Educação

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dia 24/08 - Dia da Infância


De acordo com a Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância, 62 milhões de brasileiros têm menos de 18 anos. As crianças são especialmente vulneráveis às violações dos direitos, à pobreza e à iniqüidade no País.

O índice de pobreza infantil é de 44% no Brasil, passando a 78% entre as crianças negras. Mais de 70% das crianças pobres nunca foram à escola durante a primeira infância. Há 800 mil crianças de 7 a 14 anos fora da escola.

De cada 100 alunos que entram no ensino fundamental, apenas 59 terminam a 8ª série e, destes, somente 40 concluem o ensino médio. A evasão escolar e a falta às aulas ocorrem por diferentes razões, incluindo violência e gravidez na adolescência.

Fonte: Editora FTD

Família e escola: parceria eficaz na prevenção e combate aos abusos na internet

Paula de Castro*
Da Agência Brasil
Em Brasília
Uma pesquisa feita pela organização não governamental (ONG) SaferNet Brasil em escolas públicas e particulares revela que os alunos passam em média quatro horas por dia conectados à internet - 80% em sites de relacionamentos e 72% em programas de comunicação instântanea. Quatro em cada dez alunos pesquisados disseram que já se comunicaram com alguém que conheceram pela rede.

Para a gerente de projetos sociais da organização não governamental (ONG) Terra dos Homens, Valéria Brahim, o resultado mostra que as famílias e as escolas não estão preparadas para lidar com esse comportamento virtual.

“Nós estamos falando de duas gerações, uma que nasce ligando o computador e se envolvendo na rede virtual e outra que precisa se apropriar dessa ferramenta.” Para ela, o fato provoca um hiato. “A gente precisa mostrar aos educadores o quanto a internet é uma ferramenta de pesquisa, mas também de crimes”, acrescenta.

Valéria Brahim defende que as escolas recebam formação e desenvolvam, junto com a família, um trabalho de conscientização de crianças e adolescentes sobre o perigo da internet.

Recentemente foi realizada uma oficina em Belém (PA), promovida pela SaferNet em parceria com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, mas, segundo o procurador Ubiratan Cazetta, não existe uma política pública correta ou minimamente direcionada ao tema na questão da educação.

“ Não temos hoje uma visão clara de qual o papel do educador na escola pública com relação às crianças que estão usando esse meio e também percebemos uma ausência de qualificação do professor para tratar o assunto. A internet é uma realidade crescente nos alunos e parece que a escola não considera relevante. É preciso ensinar as crianças sobre os riscos”, disse o procurador.

Uma prova de que esse tipo de trabalho tem resultados positivos está na Escola Pio XII , em São Paulo. A partir da capacitação, foi inserida na grade de horário uma matéria que orienta sobre o uso da internet de forma segura. A professora da disciplina, Isabel Costa, descobriu, por meio das aulas, que os estudantes ficaram surpresos ao saber que a escola era, na realidade, uma aliada.

“Nossa, agora a gente pode falar?”, espantaram-se os alunos. A educadora explicou a eles que não só podiam como deviam falar sobre esse assunto, além de mostrar aos pais as imagens acessadas. Para a diretora do Pio XII, Fátima Trindade, “é preciso que a família saiba o que está acontecendo, os riscos . A parceria da escola com a família pode conseguir que essa juventude faça um bom uso da rede”.

Em casa, entre quatro paredes , o risco é bem maior. “O homem tinha 43 anos e eu não quis falar com ele, mas ele ficou insistindo e enviando imagens de partes íntimas” , conta a adolescente Maria (nome fictício). Apesar de ser uma jovem de 16 anos, ela diz que nunca foi orientada a navegar pela internet.

Um outro levantamento, também da SaferNet, mostra que 63% dos pais não colocam limites para os filhos navegarem na rede. Oito entre dez adolescentes pesquisados têm pelo menos um amigo que conheceu virtualmente, mas 36 % dos pais não sabem disso e acreditam que os filhos não fazem amizade na internet.

O excesso de liberdade das crianças e adolescentes no uso da internet em casa pode ser muito mais perigoso. A opinião é da delegada de Crimes Cibernéticos do Rio de Janeiro, Helen Sardemberg. “Uma criança na internet às 14h é muito mais perigoso do que outra na rua às três da madrugada. Na internet a criança está sozinha com o seu aliciador.”

Os especialistas dizem que o segredo para que as crianças e os adolescentes usem a internet de forma segura não é proibir, mas mostrar os perigos e como se defender deles. Fabíola Messias é mãe do pré-adolescente André e aposta no diálogo. “Eu tento ter uma abertura bem grande com ele, porque hoje em dia essa geração não pode estar fora das redes sociais, mas é claro, com bastante cuidado.” Ela diz que impôs um horário para o acesso a internet.

Alguns pais pensam que, por não entenderem de tecnologia, não são capazes de proteger os filhos dos perigos da rede. O diretor de Comunicação da Google Brasil, Felix Ximenes, sugere que os pais usem ferramentas para bloquear acesso a conteúdos impróprios. Segundo ele, o que funciona mesmo é a boa e velha e educação.

“Meus pais me diziam para não conversar com estranhos e isso vale para os dias de hoje.” Ele tem algumas dicas: “ Não deixe o computador no quarto, mas na sala. Acompanhe o que seu filho faz online. Determine horas de acesso, enfim, converse com os filhos e esteja próximo deles quando estiverem na internet”.

* Colaborou Ana Lúcia Caldas

** Essa reportagem faz parte do projeto da equipe do Radiojornalismo da EBC, vencedor do 5º Concurso Tim Lopes de Investigação Jornalística na Categoria Especial. Temática: "O Desafio do Enfrentamento à Violência Sexual Facilitada pelas Novas Tecnologias de Comunicação e Informação"

Fonte:UOL Educação

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

DIA DO FOLCLORE- 22 DE AGOSTO


Origem

Em 22 de agosto, o Brasil comemora o Dia do Folclore. A data foi criada em 1965 através de um decreto federal. No Estado de São Paulo, um decreto estadual instituiu agosto como o mês do folclore.

Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país. O folclore pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, religiosidade e vestimentas de uma nação. Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, "constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação".

Para que serve?

O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um país, podemos compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História. Mas para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja praticado por um grande número de pessoas e que também tenha origem anônima.

Qual a origem da palavra "folclore"?

A palavra surgiu a partir de dois vocábulos saxônicos antigos. "Folk", em inglês, significa "povo". E "lore", conhecimento. Assim, folk + lore (folklore) quer dizer ''conhecimento popular''. O termo foi criado por William John Thoms (1803-1885), um pesquisador da cultura européia que, em 22 de agosto de 1846, publicou um artigo intitulado "Folk-lore". No Brasil, após a reforma ortográfica de 1934, que eliminou a letra k, a palavra perdeu também o hífen e tornou-se "folclore".

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Fonte: www.velhosamigos.com.br

Confira quatro conselhos para estimular as crianças a se tornarem leitoras


Se precisa descobrir como funciona o celular novo, você vai encontrar instruções no manual. Está em busca de informações sobre alguma lei? Textos poderão ajudar você a compreender seus direitos. Se alguém querido está longe, cartas ou emails são fontes de notícias. A palavra escrita é fundamental para nos conectarmos com a realidade.

"Também existe uma importância mais profunda: à medida que tem o hábito de ler, você se confronta com um jeito de organizar o pensamento que é de outra pessoa. Isso é fundamental para o desenvolvimento cognitivo", explica Isabel Santana, professora de Educação Infantil e gerente da Fundação Itaú Social, que organiza a Olímpiada de Língua Portuguesa. "Sem contar a importância fundamental pra o enriquecimento de vocabulário e da expressão”, completa.

A leitura, quase um instrumento de sobrevivência, também pode ser fonte de prazer. E é mais fácil descobrir esse encanto quando a intimidade com a palavra escrita existe desde a infância. Mas como incentivar as crianças a desenvolverem o hábito da leitura?

“A gente não sabe como se forma o leitor – tem pistas. Não existe uma receita mágica”, adverte a professora Norma Sandra de Almeida Ferreira, da Faculdade de Educação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Ainda assim, há algumas orientações que, se não garantem que a criança vire uma devoradora de livros, pelo menos a ajudam a ter mais familiaridade com esse objeto tão fundamental. Confira:

1. Ler na frente dos filhos

O primeiro fator, e talvez o mais importante, para estimular as crianças a desenvolverem o gosto pela leitura, é viver entre pessoas que valorizam o ato de ler. Ao ver os pais lendo, a criança aprende que aquela atitude é um modelo que deve seguir. “Esse gesto parece banal, mas é aprendido. A criança vê que aquele objeto é diferente, que o jeito de manusear não é como o de um carrinho, por exemplo”, diz a professora Norma Ferreira, da Unicamp. “Em um ambiente onde não há esse letramento, é muito mais difícil a criança desenvolver o hábito”, diz Isabel Santana.

2. Contato com livros em casa

Para Norma Ferreira, a educação do leitor começa, literalmente, no berço: “pode deixar pegar [os livros], manusear, colocar no chão, levantar, quanto mais cedo melhor. Há diferentes tipos de livros: de plástico, de pano, com folhas mais grossas, grandes, pequenos, que a criança pode tocar.” [veja alguns exemplos neste link]

Mesmo antes de começar a ler, é importante que a criança tenha contato com o objeto, reforça Isabel Santana. “A princípio a gente tem medo de estragar os livros dando para as crianças. É uma cena muito comum nas escolas: elas veem a professora lendo, escutam, mas não tocam. Na minha percepção, isso é equivocado. A criança tem que vivenciar o livro como um objeto.” Assim, se já vive em contato com a palavra escrita, conforme a criança vai se alfabetizando, começa a ler espontaneamente. Também é educativo levar as crianças a espaços como bibliotecas e livrarias -- ou, ainda, aproveitar a Bienal para um passeio de final de semana.

3. Ler em voz alta para os pequenos

Além de mostrar a importância da leitura e estimular a imaginação das crianças, ler em voz alta tem uma outra função: “Ler não é uma atividade como tricotar ou cozinhar, que dá para fazer vendo televisão. Tem um tempo próprio, em que os pais param apenas para ler junto com os filhos. Isso cria um laço afetivo muito forte”, diz Norma Ferreira. “Conheço depoimentos de adultos que se lembram do jeito da mãe fechar os olhos quando lia histórias para eles na infância.”

Isabel Santana lembra que, nessas contações de história, é importante dar a oportunidade para a criança conversar sobre o que está sendo lido: tirar dúvidas, dar opiniões. “Quando as pessoas estão interessadas em saber coisas novas e associam a escrita com esse lugar de buscar conhecimento, o interesse pela leitura se faz naturalmente. Por isso é importante que, quando os pais estiverem lendo, deem espaço para a criança participar. Isso cria o significado e o sentido para o desenvolvimento da leitura.”

As duas especialistas reforçam a importância de fazer desse ritual uma rotina: seja antes de dormir, depois do almoço, todo domingo. Para Isabel, é importante que o exercício seja diário. “A infância é a fase mais simples pra desenvolver hábitos, desde escovar os dentes até a leitura. Ambos exigem frequência, rotina, constância. Uma ação esporádica na infância não é suficiente pra desenvolver o hábito.”

4. Lidar com leituras "impróprias"

Uma vez que a criança desenvolveu o interesse pelo universo letrado, como os pais podem ter o controle sobre aquilo que está lendo? Como "protegê-la" de conteúdos impróprios? “É complicado estabelecer com segurança o que é um conteúdo adequado para alguém”, diz Isabel. “Quando essa decisão ocorre no interior da casa, acho que os pais devem recorrer ao bom-senso.” Além disso, afirma, é importante que os pais conversem sempre com os professores das crianças para saber o que eles estão lendo na escola e “ampliar os horizontes dos pais”.

Norma complementa: “Uma maneira é sempre acompanhar o que ela está lendo. Mas, cá entre nós, leituras proibidas sempre aconteceram. Proibir não adianta, o melhor é conversar.”

Fonte: UOL Educação

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

DIA DO ARTISTA DE TEATRO - 19/Agosto


O teatro é uma arte em que um ator, ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades, com auxílio de dramaturgos, diretores e técnicos, que têm como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público. E é o artista de teatro que tem o papel de fazer com que a plateia alem de se divertir, consiga refletir sobre a peça da melhor maneira possivel.

Hoje é comemorado o Dia do Artista de Teatro no Brasil. Data não conhecida por muitos, mas importante, pois a cada dia, mais e mais pessoas se dedicam a essa arte. E o artista de teatro é somente o autor? Claro que não, artista de teatro é aquele que cria, que dirige, que escreve o roteiro, que monta a iluminação, que pensa na trilha sonora, enfim, são todos os seres iluminados que fazem o espetáculo acontecer.

Mas a magia teatral não deve ser valorizada somente hoje, mas todos os dias de nossa vida, pois através delas podemos viver em outros mundos, conhecer melhor o ser humano, nos divertir, sonhar, brincar e uma infinidade de coisas que no nosso cotidiano não podemos fazer!

Hoje é dia de dar parabéns a você que fomenta o teatro, mas principalmente àqueles que fazem o teatro mais vivo a cada dia!


Fonte: Entreteatro

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Conto- SEXTA-FEIRA

Ainda era noite quando Roberto saiu de casa em direção ao trabalho. Uma garoa fina e gélida batia em seu rosto. O vento frio e cortante fazia seu corpo tremer. Pela previsão do tempo aquele mês de Agosto seria um dos mais frios dos últimos trinta anos.

Roberto desceu a rua em direção ao ponto de ônibus. A rua deserta e escura estava iluminada somente por um pequeno facho de luz que saia do poste a sua frente. A cena lhe causava arrepios como um choque elétrico que percorria seu corpo do dedão do pé até o ultimo fio de cabelo. Não soube explicar se aquela sensação era causada pelo frio do inverno ou pelo medo de alguém aparecer para assaltá-lo.

Continuou caminhando em direção ao ponto que ficava no final da rua em um dos cruzamentos mais movimentados do bairro. Um barulho ensurdecedor tomou conta de seus ouvidos. Um motoqueiro passou por ele em alta velocidade. A moto passou cambaleando de um lado para o outro e com velocidade muito acima da adequada para a rua. Roberto deu um salto para o lado, tamanho o susto que levou.

– Que cara louco. Pra que correr desse jeito essa hora da manhã. Só pode querer se matar. Pensou.
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Fonte: Recanto das Letras

Crônica- Dor de dente

Gheremias e Lafayette (isso mesmo …) eram colegas de trabalho há quase 15 anos. Nunca se falaram de verdade. Os primeiros contatos sempre foram no corredor, naqueles famosos “opa” mudos, que todos que trabalham em empresas grandes o suficiente pra ter 1 corredor e mais de uma sala onde você não sabe o nome das pessoas por lá, sempre fazem.

A relação começou a se estreitar após almoços do segundo ano de firma de ambos. Lafayette acabara de passar por um tratamento de canal do qual a anestesia não pegou e depois da dor que sentira jurou aos céus que daquele dia em diante, cuidaria dos seus dentes melhor do que sua coleção de aeromodelos.

O ritual de escovação do Gheremias já demorava por volta de 10 minutos. Incluindo escovação, limpeza com fita dental (dentes largos, o fio não fazia efeito, explicou ele uma vez, tímido), limpador de língua, outra escovação, enxaguante e AHHHH! Que boca limpinha!

Lafayette rapidamente chegou aos 10 minutos de ritual e aos poucos começou a ganhar respeito do colega. O primeiro indício foi receber o aviso que a pia do canto, próxima ao pegador de papel-toalha, não era uma boa escolha, pois fica eternamente molhada com o respingo das mãos úmidas que lá sempre aparecem em busca das tais 2 folhas secas (nunca suficientes); depois, pelas trocas de experiências com os creme dentais (pasta de dente era ofensa grave por lá!), e culminou com a admiração total no dia que Lafayette trouxe, preocupado com o colega, um folheto explicando os danos do hábito de palitar os dentes pela moderna odontologia estética.

Por quase 13 anos tudo isso acontecia de maneira quase silente. Os contatos, a admiração, as trocas, eram feitas no máximo por algumas palavras, enquanto um estava alternando de procedimento (da escovação para a fita dental, por exemplo) e o outro, firme, seguia o seu protocolo. Foram belos 13 anos.

Um dia, Lafayette esperou Gheremias passar pela sua baia com a nécessaire em mãos e depois de uns 3 minutos, também foi cuidar de seus dentes (agora muito melhores que seus aeromodelos, a coleção foi vendida após o 1º casamento). Ao entrar no banheiro viu que havia um postulante a novo membro do grupo : Aurelho (não é Aurélio, é Aurelho). Menino novo, aparentemente criado pela avó que era obsessiva com os dentes de “marfim” do menino, explicou ele logo de início de conversa.

E o tal Aurelho falava. Como falava o Aurelho.

E Gheremias começou a não gostar dessa história.

Em um mês de convivência, Aurelho já tinha arrancado informações de Lafayette que Gheremias, em 13 anos, nunca ousou pensar.

Até que em outro dia Gheremias desviou, como sempre fazia, o que seria o caminho mais curto para o banheiro, passando em frente à baia do Lafayette. Ninguém sentava ali. Estranho. Ao se aproximar do banheiro, risadas altas e despreocupadas começaram a ferir os ouvidos do pobre veterano. Ao abrir a porta, o pior de todos os pesadelos : 1 pia interditada, 2 pias ocupadas (uma por Lafayette, outra por Aurelho), e apenas uma pia livre. A pia do canto.

Lafayette, engolindo seco o riso, se virou assustado e rapidamente disse:
- Calma! Eu posso explicar tudo!
- Não, Lafayette. A pia do canto não tem explicação!
- Não é o que você está pensando!
- Chega!

Anos depois, Gheremias foi encontrado por um vendedor da firma como taxista noturno. Palito de dente na boca, dentes acabados e, principalmente, um emprego que não tinha colegas, nem hora de almoço. Melhor prevenir …

Autor: Ricardo Casale

Fonte: Crônistas Reunidos


Projeto de Leitura- Crônicas e Contos

No bimestre letivo (Agosto e Setembro) da EEFM Rotary Club São Miguel os contos e as crônicas serão trabalhadas como formas de incentivo a leitura.

Conheça um pouco mais sobre estes dois genêros:

- Conto: O conto é uma obra de ficção, um texto ficcional. Cria um universo de seres e acontecimentos de ficção, de fantasia ou imaginação. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo.

Classicamente, diz-se que o conto se define pela sua pequena extensão. Mais curto que a novela ou o romance, o conto tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax. Num romance, a trama desdobra-se em conflitos secundários, o que não acontece com o conto. O conto é conciso.
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-Crônica:
Assim como a fábula e o enigma, a crônica é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. Lendo esse texto, você conhecerá as principais características da crônica, técnicas de sua redação e terá exemplos.

Uma das mais famosas crônicas da história da literatura luso-brasileira corresponde à definição de crônica como "narração histórica". É a "Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha", na qual são narrados ao rei português, D. Manuel, o descobrimento do Brasil e como foram os primeiros dias que os marinheiros portugueses passaram aqui. Mas trataremos, sobretudo, da crônica como gênero que comenta assuntos do dia a dia.

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Fonte: UOL Educação

Cinco coletivos artísticos de quatro estados apresentam exposição conjunta no IV BNB Agosto da Arte


Cinco grupos de artistas visuais de quatro estados brasileiros – Alto Contraste e Projeto Chã (ambos de São Paulo), Sinhá (do Rio Grande do Norte), Sola (Alagoas) e Selo Coletivo (Ceará) – se reúnem para realizar a exposição coletiva “TudoaoMesmoTempo...”, dentro da programação gratuita do IV BNB Agosto da Arte, no Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108).
A abertura da exposição coletiva acontecerá na próxima terça-feira, 17, às 18 horas, no salão do 3º andar do CCBNB-Fortaleza, prosseguindo até o dia 29 deste mês, nos seguintes horários de visitação: terça-feira a sábado, de 10h às 20h; e aos domingos, de 10h às 18h.
O objetivo da exposição é desenvolver uma produção artística fundamentada nas relações entre o espaço urbano e as artes visuais. É também apresentar trabalhos de cada um dos grupos (e dos cinco grupos juntos), efetivando a vinda a Fortaleza, de artistas de outras localidades e realidades brasileiras (no caso, São Paulo, Rio Grande do Norte e Alagoas) – para uma interação entre produções artísticas bem distintas, mas que partilham de experiências semelhantes no desenvolvimento da linguagem artística no tecido urbanístico.
A meta dos grupos é, ao mesmo tempo, contrapor e dialogar diferentes panoramas e reflexões sobre o que vem sendo produzido por artistas que se utilizam tanto do espaço da rua como dos circuitos institucionais de arte.

Oficina e intervenção urbana
Paralelamente à exposição, integrantes dos cinco grupos ministram, no CCBNB-Fortaleza, uma oficina de produção de lambe-lambe e stickers para aplicações e intervenções nas ruas centrais de Fortaleza.
Realizadas nos dias 13 e 14 (hoje, sexta-feira, a partir das 10h; e amanhã, sábado, a partir das 14h), a oficina apresentará aos alunos, no primeiro dia, o contexto técnico e teórico da produção em arte urbana e os principais grupos de artistas que desenvolvem pesquisas nessa linguagem.
Nesse primeiro momento, será iniciada, ainda, a produção de cartazes para serem utilizados na ação urbana a ser realizada no dia seguinte (sábado, 14), quando os alunos, juntamente com os artistas, irão às ruas do centro da cidade para aplicar as técnicas apresentadas durante a oficina.
Essa intervenção nas ruas propõe uma mudança visual no cotidiano das pessoas que interagem no centro da cidade. Os trabalhos serão colados em edificações abandonadas e muros decrépitos, em ruínas, procurando contrastar a arquitetura urbana e a arte contemporânea.

Relações entre artes visuais e espaço urbano
Nos últimos 20 anos, as relações entre artes visuais e sua inserção no espaço urbano se apresentaram com mais ênfase, pelo surgimento de coletivos artísticos, publicações de críticos e historiadores da arte. O mote é a discussão do vínculo da produção de uma linguagem artística que se apropria da cidade – entrecortando o cotidiano com intervenções urbanas.
As ações propostas no projeto – que abrange a exposição, a oficina e a intervenção urbana – têm a intenção de alcançar públicos distintos: o público habitual de um espaço institucional como o CCBNB-Fortaleza terá contato com as linguagens utilizadas no processo de intervenção que ocorre nas ruas; a ação que acontecerá nas ruas da cidade se propõe a “colorir” prédios deteriorados que raramente são percebidos pelos habitantes da cidade.
Para tanto, essa ação será realizada com a utilização de cartazes. Os lambe-lambes são cartazes oriundos da comunicação de massa que divulgam shows, “trazem a pessoa amada”, ocupam os muros das mais populosas cidades e que foram absorvidos por uma geração de artistas urbanos contemporâneos.
Dessa absorção, surgem cartazes, a partir de materiais simples e muitas vezes descartados. Ora feitos em papel jornal, ora impressos em grandes dimensões. A oficina será direcionada para o público que possui algum interesse em ter contato com as técnicas e linguagens utilizadas na arte urbana.

Fonte: Centro de Fortaleza

Trabalhadores sem diploma podem ter certificado para reconhecer habilidades

O Programa Certific abre, a partir desta segunda (16), inscrições para trabalhadores sem diploma de educação formal que queiram obter certificados que atestem os conhecimentos profissionais adquiridos ao longo da vida.

Segundo o MEC, o objetivo é atender trabalhadores que há muito tempo desempenham a mesma função, mas não têm a formação comprovada por um diploma.

Os interessados devem procurar um Ifet (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia), responsáveis por expedir esses certificados. A data limite é 10 de setembro e a emissão dos certificados é gratuita.

Nesta etapa, serão reconhecidos profissionais das áreas de música, pesca e aquicultura, turismo e hospitalidade, construção civil e eletroeletrônica. Mais informações no site do MEC.

*Com informações da Agência Brasil

Fonte: Uol Notícias

Redes sociais fazem jovens escreverem mais


Os jovens nunca escreveram e se expressaram tanto como atualmente. A conclusão é de especialistas em linguística e educadores presentes no debate “A língua praticada nas redes sociais e a construção da identidade”, que aconteceu no sábado (14/8), na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Com as redes sociais, o jovem pode se expressar de maneira a afirmar melhor sua identidade, já que não é obrigado a produzir apenas o que o professor determina em sala de aula. “O fato de escrever mais é importante para percebermos a identidade do jovem, o que está pensando”, disse a jornalista da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), Ciça Lessa, que mediou o debate.

“A língua é parte constitutiva da identidade. Um blog tem características de um diário pessoal, mas não é para ficar na gaveta. Tem um caráter de informação de acordo com quem escreve”, afirmou a especialista em estilística e professora, Guaraciaba Micheletti. “No blog de uma adolescente, toda a subjetividade dela está marcada ali e quem comenta nesse blog também tem o mesmo perfil. Quando são obrigados a fazer seminários na escola, eles se expressam de forma diferente”, completou.

Os debatedores ainda afirmaram que são falsos os temores de que a Internet e as novas redes sociais causaram a morte da língua culta. “Ouvimos que o português vai muito mal, que está em decadência, e que o ‘internetês’ é a prova disso. Mas antigamente escrevia-se em um pergaminho de couro. Como era caro, para aproveitar aquele espaço pequeno, eram utilizados vários sinais. Na Internet, o espaço também é pequeno. As abreviações e símbolos voltaram”, analisou o linguista Ataliba Castilho.

De acordo com o professor titular de português da Universidade Federal do Paraná, Carlos Alberto Faraco, a língua se transformar é algo natural. “Os falantes ajustam às necessidades do seu uso. Na Internet, não tem e nem poderia ter as mesmas características de outras linguagens. É preciso abreviar para dizer muito em pouco tempo”, afirma.

Professores e pais se assustam com as novas linguagens, mas, para Faraco, não há dificuldades para operar com vários tipos de escritas. “O chat e o blog têm características da fala, mas não destroem a linguagem culta”.

Escola x linguagem

Os alunos precisam saber que há a norma culta e atuar com ela, de acordo com a professora Guaraciaba, o que não exclui as linguagens utilizadas na Internet. Para Faraco, os educadores devem atuar em constante ‘tensão’, “porque o jovem precisa perceber que pertencemos a múltiplas tribos. Não podemos cair no monogenismo”.

No entanto, a maioria das escolas brasileiras não tem trabalhado com essa diversidade de escritas. “Progressivamente está surgindo um olhar para as redes sociais. Isso, porque os educadores são de diferentes gerações. Aqueles que estão próximos das práticas novas, certamente fazem esforço para aproveitá-las. Agora, quem não está, não faz o mesmo”, analisou Faraco.

Os especialistas concordaram que a escola está diante de uma encruzilhada, porque tem sofrido uma pressão social grande da difusão do conhecimento, da circulação da informação e da prática da escrita. Ao mesmo tempo, o sistema escolar ainda não tem recursos e meios para se adaptar integralmente, respondendo à situação.

A 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontece até domingo (22/8), no Pavilhão de Exposições do Anhembi, localizado na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, Santana, São Paulo (SP). A entrada para o público em geral custa R$ 10. Estudantes pagam R$ 5.

Fonte: Portal Aprendiz

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Dia Nacional da Juventude - DNJ


Juventude e sonhos são duas palavras inseparáveis. Quando as diversas juventudes, nas suas realidades específicas, unirem os gritos pela concretização dos seus sonhos, o mundo pode ter novas esperanças. Não há como não acreditar na vitalidade e no entusiasmo dos jovens.

O Dia Nacional da Juventude - DNJ - quer exatamente que os sonhos juvenis não sejam sonhados sós. Jovens se organizando e adultos acreditando neles produzirão novos raios de vida para a sociedade. Assim, cada vez que passarmos pelo último domingo de outubro daremos mais um passo em direção a um novo mundo possível.

A energia da juventude

Sou jovem
Sonhador, trovador,
À procura de um emprego,
De oportunidades.
Trago no rosto a face do Cristo Libertador
Que cativa, que sorri,
Que gera amor.
Nos pés a ousadia de caminhar,
Desvendar, buscar horizontes.
De mãos dadas comungar os mesmos sonhos,
Conquistar, aproximar,
Abraçar o mundo,
Encantar.

Sou jovem,
Que encara o medo,
Que não teme o perigo,
Que busca a sorte.
Oxalá pro meu tempo.

Sou jovem
Do campo, da cidade,
Da favela, arrabaldes,
Da novela.
Jovem do cabelo enrolado,
Do gingado,
Da pátria mãe gentil.
Brasil.

Sou jovem
De tantos rostos, amargura.
Carrego no peito a coragem e
O coração na espada,
Tantas inquietações, tantas lutas dia a dia,
Tanto sangue, suor, poesia,
Tantos refrões cantados,
Declamados, rezados,
Vida minha quer liberdade.


de Fábio Ferreira
Itarantim - BA - por correio eletrônico

Fonte: http://www.mundojovem.com.br

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

UECE- Edital de Isenção – Vestibular 2011.1


A Universidade Estadual do Ceará estará recebendo no período de 16 a 20 de agosto de 2010, solicitações para isenção da taxa do Vestibular 2011.1.


A documentação deverá ser entregue no Auditório Central da UECE, no Campus do Itaperi, ou nas Unidades da UECE no Interior do Estado.


Para saber se você tem direito a este benefício consulte o Edital de Isenção.

Principais Datas do Vestibular 2011.1

• Solicitação de isenção da taxa de inscrição: 16 a 20 de agosto de 2010.

• Resultado das solicitações de isenção: 20 de setembro de 2010.

• Período de inscrição: 04 a 15 de outubro de 2010.

• Prova de Conhecimentos Gerais - 1ª Fase: 28 de novembro de 2010.

• Provas de Conhecimentos Específicos - 2ª Fase: 19 e 20 de dezembro de 2010.


Fonte: http://www.uece.br

Média Enem 2009- Rotay Club São Miguel


EEFM ROTARY CLUB SAO MIGUEL Localização: Urbana Dependência Administrativa: Estadual Matriculados no último ano do Ensino Médio: 102 Código da Escola: 23063076 Endereço: RUA SAO LUCAS Bairro: CONJUNTO SAO MIGUEL CEP: 61640050 Participantes:19 Média Geral( Prova Objetiva + Redação)= 461,98

Fonte: Inep

Jogo simula resolução de provas do vestibular

Estudante do ensino médio agora contam com uma ajuda extra na preparação para as provas de química, física, matemática e biologia aplicadas nos vestibulares do país.

Chamada de Ludo Educativo, a ferramenta on-line disponibiliza, ao todo, duas mil questões em quatro versões, e entretém os internautas com personagens, imagens e novas perguntas sorteadas a cada jogo.

As questões obedecem aos parâmetros curriculares nacionais do ensino médio, e estão disponíveis gratuitamente em www.ludoeducativo.com.br.

O interessado também pode acessar o vídeo disponível no You Tube (www.youtube.com/watch?v=nzUQK-JbLnQ) para entender melhor o funcionamento da atividade lúdica.

Além de aprimorarem os conhecimentos, os cinco melhores jogadores de escolas públicas e os cinco maiores pontuadores das escolas particulares no mês recebem um prêmio. O melhor aluno do ano ganha uma viagem.

Desenvolvido originalmente por Manoel Guerreiro, licenciado em química pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), o jogo é uma parceria entre o Instituto de Química da Unesp – campus Araraquara, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Materiais (INCTMN) e a empresa Aptor Software.

A criação baseia-se no jogo indiano Pachisi, que tem o objetivo principal de fazer com que o jogador chegue ao final do tabuleiro respondendo corretamente às perguntas que surgem no percurso.

Fonte: http://jcconcursos.uol.com.br

Índice de leitura no Brasil cresce mais de 150% em dez anos; para editores, ainda é pequeno


O índice de leitura no Brasil aumentou 150% nos últimos dez anos. Passou de 1,8 livro por ano em média, para 4,7. Apesar do aumento, a presidente do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), Sônia Machado Jardim, disse que o índice de leitura anual no Brasil ainda é pequeno comparado ao de países mais desenvolvidos.

“É baixo não só por estar muito aquém dos de países desenvolvidos ou até mesmo de alguns países em desenvolvimento, mas também porque inclui os livros didáticos, de leitura obrigatória.

A presidente fez a declaração durante a divulgação da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial, realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a pedido da CBL (Câmara Brasileira do Livro) e do Snel, que constatou aumento de 13,5% de obras publicadas no ano passado em relação a 2008.

"Nosso grande desafio é a formação de leitores, mas o que a pesquisa demonstra é que podemos ter uma esperança já que 15% do mercado corresponde aos livros infantojuvenis", declarou Sônia, que disse estar preocupada pelo fato de as compras governamentais de livros técnico-científicos – mais voltadas à formação profissional e ao público universitário – não acompanharem o aumento do interesse pelo setor.

Dos 28,7 milhões de exemplares de livros técnico-científicos vendidos em 2009 (18,3% a mais que em 2008), os governos adquiriram apenas 182,8 mil. O que, apesar de pouco, significou um aumento de 142% em relação às compras de 2008, quando foram adquiridos apenas 75,4 mil exemplares.

"A compra governamental nesta área é baixíssima e se dá, principalmente, por meio do próprio aluno universitário e das universidades, o que demonstra a necessidade de o brasileiro se qualificar e que, hoje, somente o ensino médio não basta para garantir o ingresso no mercado de trabalho", concluiu Sônia.

Perguntada sobre o fato de o livro ainda ser um artigo pouco acessível para grande parte da população, Sônia defendeu que, com a produção em maior escala e as várias alternativas adotadas pelas editoras vem ajudando a popularizar o produto. "Até 2004 não havia os livros de bolso, por exemplo. Há as edições especiais, mais baratas, as vendas porta a porta. Há um novo mercado já que a classe C está ingressando no mercado e há preços para todo tamanho de bolso".

Alex Rodrigues
Da Agência Brasil
Em São Paulo
Fonte: UOL Educação

Feliz Dia do Estudante!

Fonte Imagem: Google

Dia do Estudante


O dia do estudante é comemorado em 11 de agosto, a mesma data em que foram instituídos os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do Brasil, por Dom Pedro I, no século XIX.

Em razão dessa marcante decisão, Celso Gand Ley, cem anos após a criação desses cursos, em 1927, indicou a data para se tornar o dia do estudante.

Vários presidentes do nosso país, artistas e escritores se formaram nesses cursos; um da USP, através da escola do Largo São Francisco e o outro em Olinda, depois transferido para o Recife.

A faculdade mais próxima do Brasil era em Portugal, na cidade de Coimbra, e quem quisesse estudar em nível superior tinha que ir para lá ou para outras localidades da Europa, a fim de concluir seus estudos. Isso antes da criação desses cursos no Brasil.

As turmas iniciantes tinham poucos alunos e as estruturas das escolas eram bem simples, com salas feitas de taipa, no prédio do Convento de São Francisco. No ano de 1934 o curso foi incorporado pela Universidade de São Paulo – USP.

Estudar é exercitar a memória para adquirir conhecimentos, aprender. Mas para que isso aconteça um estudante deve frequentar uma escola e participar das atividades propostas, fazer as tarefas de sala bem como as passadas para serem feitas em casa, além de estudar em casa os conteúdos que foram passados em sala de aula.

Com o passar dos anos, passa a entender as matérias através da reflexão e da análise das mesmas.

Os estudantes devem ser responsáveis com seus estudos, pois o sucesso profissional virá através de muita dedicação. Além disso, merecem todo respeito e consideração de seus familiares, pois é o seu trabalho.

No Brasil, a educação é um problema social, pois não atende a demanda da quantidade de crianças e jovens que deveriam ingressar nos estudos. As escolas não possuem estrutura física adequada, além de faltar muitas vagas, fazendo com que um grande número de crianças e adolescentes não tenham a oportunidade de estudar.

A educação é uma responsabilidade dos governantes e está na Constituição do nosso país, mas ainda está muito deficitária, com professores mal remunerados e um ensino de pouca qualidade. Tudo isso favorece a evasão e a repetência escolar.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola


Fonte: Brasil Escola

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Com Internet, professor deve ter papel de orientador, diz CNE


Utilizar a Internet na sala de aula ajudaria os alunos a pesquisarem e daria aos professores a função de orientá-los sobre a melhor forma de usar as informações. A avaliação é do membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), Mozart Neves Ramos, que abriu o Fórum Microsoft de Educação Inovadora, realizado nesta semana, em São Paulo (SP).

“O professor deve ser um tutor, responsável por qualificar a informação, mostrar os caminhos para pesquisa e apontar a melhor forma de aplicar aquele conhecimento”, explica Mozart, que também é membro do conselho do Todos pela Educação. “A tecnologia pode dar conta da demanda por dinamicidade na educação. A juventude interpreta o mundo de outra maneira. Eles não querem mais aulas tão lineares”.

“É uma questão de tempo até que a Internet banda larga alcance mais pessoas no Brasil”, avalia o conselheiro. “Se olharmos há 10 anos vemos que não tínhamos quase nada [dos acessos] que temos hoje. Vejo um futuro promissor na equidade de banda larga”.

Mozart ressalta, ainda, que a Internet pode ajudar professores a se manterem atualizados. “Tanto o professor de uma região isolada, que não tem como se locomover, como os que não têm tempo, podem fazer cursos de especialização pela Internet”, avalia.

É o caso dos programas do Instituto Anísio Teixeira, da Bahia, e da Escola de Formação de Professores, de São Paulo, que foram apresentados durante o evento. “Temos um problema de articular medidas e políticas para melhorar a qualidade. A educação a distância é um caminho para lidar com o gigantismo da Secretaria de Educação de São Paulo”, avalia a coordenadora da escola paulista, Vera Lúcia Cabral.

Na Bahia, a dificuldade é trocar informações entre as escolas, segundo Norma Gonzaga, diretora de educação a distância e tecnologias educacionais do Instituto Anísio Teixeira. “Por isso, criamos a TV Anísio Teixeira, que exibe conteúdo sobre as aulas e sobre projetos”, conta. Os programas são veiculados no site da iniciativa e na TV Educativa da Bahia.

Sarah Fernandes

Fonte: Portal Aprendiz

Enem 2010 tem 4,6 milhões de inscritos; São Paulo é Estado com maior número de candidatos


Mais de 4,6 milhões de estudantes se inscreveram para participar do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2010. Exatamente 4.611.441 candidatos são esperados para fazer as provas nos dias 6 e 7 de novembro.

O número de inscritos em 2010 é o maior desde que o exame foi criado em 1998. O recorde anterior tinha sido registrado no ano passado, quando a prova passou a ser utilizada nos processos seletivos das universidades federais. Cerca de 4,1 milhões de estudantes se inscreveram para o exame em 2009, mas a abstenção foi superior a 30%.

O Estado com mais candidatos inscritos é São Paulo: 827.818. Em seguida vêm Minas Gerais (538 mil), Bahia (428 mil), Rio de Janeiro (314 mil), Rio Grande do Sul (295 mil), Paraná (228,4 mil), Pernambuco (228 mil) e Ceará (208 mil). O Sudeste e o Nordeste concentram quase 70% dos participantes.

Segundo os dados do MEC (Ministério da Educação), a faixa etária dos participantes é variada. Cerca de 70 mil têm menos de 16 anos e mais de 1 milhão têm entre 16 e 17 anos. Pouco mais de meio milhão têm 18 anos, 394 mil têm 19 anos e 304 mil têm 20 anos. Os candidatos entre 21 e 30 anos somam 1,5 milhão e os maiores de 30 são 691 mil.

A maioria dos candidatos - cerca de 2, 7 milhões - já concluiu o ensino médio em anos anteriores. Outros 1,3 milhão estão atualmente cursando o último ano da etapa – desses, 1,1 milhão são de escola pública. Pouco mais de 500 mil só concluirão a etapa depois de 2010 e participam do Enem como treineiros.

O exame terá 180 questões de múltipla escolha e uma redação. No primeiro dia (sábado, 6 de novembro), as provas serão de ciências da natureza e humanas, cada uma com 45 questões. No domingo (7), os candidatos serão avaliados em matemática e linguagens, cada uma com 45 questões, além da redação.

Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil
Em Brasília

Fonte: UOL Educação


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Dia Internacional dos Povos Indígenas

Todos os homens devem ser respeitados em sua raça e por seus costumes e cultura


O dia internacional do índio foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) no ano de 1995, através de decreto que indicou o dia 09 de agosto para a referida data.

As reuniões iniciaram-se em Genebra, onde grupos indígenas se reuniam buscando garantir suas condições de vida, seus direitos humanos, que eram marginalizados. O movimento causou atitude de reflexão sobre tais condições subumanas que os mesmos viviam, além do direito a terra e ao resgate de sua cultura. Outros pontos importantes discutidos no evento foram: os impactos sofridos pelos aborígines; a promoção da manutenção de sua cultura pelo mundo, patrimônio cultural e histórico que deve ser preservado por suas riquezas, por sua sabedoria milenar, por suas contribuições para a diversidade das civilizações, tendo se tornado riquezas da humanidade.

Com o passar dos anos, através da reunião, foi instituída a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas.

A Comissão dos Direitos Humanos também atuou no projeto, a fim de garantir tais direitos.

Porém, a iniciativa ainda é pequena diante de tantos anos de extorsão, discriminação, preconceito e descaso a que a etnia indígena sofreu e suporta até os dias de hoje, mesmo estando protegidos pelo documento, que aparece em quarenta e seis artigos que abordam sobre seus direitos e dignidade.

O Brasil também participou do movimento, pois líderes indígenas se envolveram com os debates, impondo suas necessidades, exigindo o respeito às suas culturas, às distintas línguas, à preservação de seus costumes, da sua forma de ver o mundo. Porém, as primeiras manifestações no Brasil surgiram a partir de um grupo de futebol indígena, o União das Nações Indígenas, mostrando que já estavam politizados.

Cansados de ter sua cultura dominada pela cultura do homem branco, o Gerente do Memorial dos Povos Indígenas e membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Cátedra Indígena Internacional, Marcos Terena, deixa seu recado sobre o assunto: “situações de dominação devem despertar nossa revolta e nossa indignação e mais do que nunca nós, como parte do movimento indígena, devemos relembrar as conquistas indígenas e, a cada 09 de Agosto, jamais permitir que o homem branco continue falando por nós, tomando nossas ideias e mantendo uma postura de "grande pai". Esse tempo já acabou, mas compete a nós indígenas, fomentar, divulgar e fiscalizar essas ações racistas e preconceituosas.”

Não importa a região em que se encontram, o país, o estado ou a cidade, nem tampouco as tribos às quais pertencem. Os índios merecem respeito e dignidade.

Sabe-se que assim como outras etnias, devem ser considerados em seus valores, em seus costumes, em seus saberes e cultura. Diante disso, protegê-los contra a dominação de homens de outras progênies, contra a destruição dos seus meios naturais de sobrevivência, contra a falta de política que garantam sua educação, saúde e bem-estar é uma obrigação de todos, segundo a última Constituição do Brasil. Cumpra-se!

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola


Fonte: Brasil Escola

Feliz Dia dos Pais!


Ontem dia 08 de agosto foi Dia dos Pais, e como sabemos que aqui dentro do Rotary temos tantos alunos como professores que são pais, damo-os essa singela homenagem.

Feliz Dia dos Pais(por mais que seja atrasado!
)

Volta às Aulas!


Hoje dia 09 de agosto a EEFM Rotary Club São Miguel começa seu segundo semestre letivo.

A Equpe do Blog espera que neste semestre muita coisa boa acontece na escola, e que possamos trabalhar juntos em prol dos alunos. Obrigado!

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