quinta-feira, 25 de março de 2010

O Laboratório de informática e o papel do professor no uso das TICs.

O aporte das novas tecnologias de informação e comunicação tornou-se algo imperativo na sociedade contemporânea. O laboratório de informática da escola, nesse sentido é uma ferramenta que promove o interesse pela leitura e a pesquisa científica oferecendo oportunidades mais concretas de desenvolver a aprendizagem dos educandos.


São muitos os sites, e esses também são de diferentes níveis de complexidade dificultando a pesquisa, por isso para encontrar o que se quer na internet é preciso instruções claras, objetivas, e a orientação do professor é fundamental para o êxito da atividade, mesmo utilizando “ google”- ferramenta de busca, pois o computador não executa comandos, ele apenas obedece.


Acredito que as vantagens e desvantagens da internet sejam inúmeras, quanto mais o domínio desse conhecimento maiores perigos x benefícios virão, mas não concordo da escola proibir a utilização de alguns sites, pois acho que é preciso estipular regras de segurança, deixando claro algumas restrições do uso da internet a título de proteção.


A função social da escola é formar um cidadão autônomo, crítico e reflexivo, O papel do professor é semear, semear sempre, acreditando nos possíveis frutos do seu trabalho. O desafio das novas tecnologias é uma “pedra no sapato” de muitos, pois é algo que não domina, mas atualmente se faz necessário para o profissional um conhecimento básico dessas novas ferramentas de aprendizagem e é possível que o problema seja superado.


Autor: Iraneide Lopes- 06/02/2009

O poder de transformação da Leitura*

O que entendemos como Leitura?
Não é de hoje que escutamos falar sobre os benefícios do hábito da Leitura, como também dos grandes prejuízos repassados de geração em geração pela falta dela.

Ler é mergulhar num mundo de mistérios; É viver emoções antes nunca imaginadas. Cada ato de Leitura, seja da palavra escrita ou do mundo de informações que nos cerca, representa uma grande contribuição para a sociedade, pois a cada momento aprendemos sobre as coisas, sobre as pessoas, sobre o mundo; e através do conhecimento podemos mudar nossos conceitos e ser responsáveis por grandes transformações na sociedade.

O grande poder da Leitura é um milagre; é o poder de provocar uma reação imediata no leitor. Quem lê se depara com momentos de encontros, momentos de descobertas e de inquietações e na proporção em que o ato consciente da Leitura acontece, mais e mais se faz necessário para aquele que aprendeu a ler.

Hoje com todas as tecnologias do mundo moderno precisamos enxergar as várias interpretações da palavra Leitura. Ela não pode estar vinculada apenas àquele exercício “braçal” de ler um livro. Quando falamos de Leitura queremos refletir sobre a capacidade de misturar o conhecimento que já sabemos com o que descobrimos e adotar novas formas de sermos melhores.

O ser humano tem a capacidade de pensar, de agir e de mudar a realidade. Quando enxerga que o mundo precisa do conhecimento para a sua evolução e acredita numa sociedade mais justa e mais digna, contribui para um mundo melhor. Eis, pois um desafio que a Leitura nos impõe; ignorá-lo não ficou como opção para o professor.

* Reflexões a partir da proposta de redação do ENEM/2006.

Autor:Iraneide Lopes - Fortaleza / 2006

Um manifesto por uma cultura de paz


Educar é mais do que preparar alunos para fazer exames, é ajudar as crianças a entenderem o mundo e a realizarem-se como pessoas, muito para além do tempo de escolarização.”- (José Pacheco)*

Exmo. Sr. Vereador José Maria Pontes.

No último dia 28 de outubro, por ocasião do 2º. Fórum Espiritual Mundial, assisti à sua apresentação na mesa redonda “Drogas e Alcoolismo: Ameaça à Construção da Paz”, e pude compreender melhor o seu projeto: “Por uma cultura de paz, disciplinar a venda de bebidas alcoólicas em Fortaleza!”. Na saída do auditório, tive a oportunidade de falar-lhe pessoalmente do meu interesse em ser mais uma apoiadora dessa idéia.


Durante seu discurso, o senhor destacou o importante papel da escola e da sociedade para a implantação e o sucesso do projeto. Eis um grande desafio! Pois trata-se de uma proposta que terá de romper com alguns paradigmas já arraigados em nossa cultura, principalmente na “cultura da cachaça”.


Sou professora de uma escola pública da rede estadual de ensino e filha de um pai alcoólatra. A cada dia sinto-me um pouco frustrada com minha missão de educadora, principalmente, quando reconheço em mim um grande desânimo ao pensar sobre educação e sobre o papel da escola para nossa sociedade.

(...)

Hoje, infelizmente, na porta das escolas encontram-se bares de portas abertas a qualquer hora, e a cada dia torna-se mais difícil acreditarmos que isso vai mudar. E o que fazemos? Nada. Nem ao menos denunciamos. Mas denunciar para quem? Nesses bares encontram-se jovens alcoolizados que perdem a noção do perigo e aumentam os índices de violência em nossa cidade. Acredito que precisamos tratar mais urgentemente de uma geração que está doente, que já é alcoólatra, pois os exemplos de vida são os maiores professores. Como nós podemos transformar o futuro se não cuidamos do presente? Não queremos que nossas crianças sofram traumas tão doloridos como nós tivemos que sofrer. Que geração é essa que ignora os riscos da bebida e prefere se embriagar a cultivar uma família?


Parabéns pela iniciativa, pela determinação com que tem conduzido o seu trabalho. Gostaria de saber de que maneira participar dessa campanha, e se existe algum material de divulgação disponível para as escolas?

(...)

Iraneide Lopes.

Fortaleza, 12 de novembro de 2007.

* Trecho de uma carta aberta de apoio ao Sr. José Maria Pontes.

segunda-feira, 22 de março de 2010

A Argumentação

A argumentação é um recurso que tem como propósito convencer alguém, para que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado.
Sempre que argumentamos, temos o intuito de convencer alguém a pensar como nós.
No momento da construção textual, os argumentos são essenciais, esses serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender nossa idéia e convencer o leitor de que essa é a correta.

Há diferentes tipos de argumentos, a escolha certa consolida o texto.

Argumentação por citação

Sempre que queremos defender uma idéia, procuramos pessoas ‘consagradas’, que pensam como nós acerca do tema em evidência.
Apresentamos no corpo de nosso texto a menção de uma informação extraída de outra fonte.

A citação pode ser apresentada assim:

Assim parece ser porque, para Piaget, “toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras” (Piaget, 1994, p.11). A essência da moral é o respeito às regras. A capacidade intelectual de compreender que a regra expressa uma racionalidade em si mesma equilibrada.

O trecho citado deve estar de acordo com as idéias do texto, assim tal estratégia poderá funcionar bem.

Argumentação por comprovação

A sustentação da argumentação se dará a partir das informações apresentadas (dados, estatísticas, percentuais) que o acompanham.
Esse recurso é explorado quando o objetivo é contestar um ponto de vista equivocado.

Veja:

O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep, feito a partir de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos que estão fora das escolas em cada Estado.
Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 % da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual o ensino é obrigatório, não freqüentam as salas de aula.
O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8 mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 mil).

(Mônica Bergamo. Folha de S. Paulo, 3.12.2003)

Nesse tipo de citação o autor precisa de dados que demonstre sua tese.

Argumentação por raciocínio lógico

A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal que pode ser contestada.


Para a construção de um bom texto argumentativo se faz necessário o conhecimento sobre a questão proposta, fundamentação para serem realizados com sucesso.

Fonte: Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 15 de março de 2010

A Escolha da Profissão


Ao longo da vida escolar, principalmente no ensino médio, os alunos têm um único objetivo: a escolha de uma profissão.

Alguns estudantes crescem determinados desde a infância, sabendo em que irão trabalhar, mas muitos, em razão da pouca idade e experiência de vida, não conseguem definir o caminho a seguir.

Realmente não é uma decisão fácil, mas algumas atitudes podem ajudar, o fundamental é conhecer as diversas profissões existentes no mercado, bem como especializações, ou seja, as diferentes opções que existem.

Para isso, buscar informações sobre uma profissão, não só no que diz respeito ao exercício da mesma, mas como está o mercado de trabalho, a faixa salarial para o profissional que a exerce, o campo de atuação profissional, como a mesma é aceita e inserida na sociedade, é fundamental.

Fazer um passeio por faculdades também pode ajudar na escolha, pois durante as visitas o jovem terá a oportunidade de ver de perto como são as aulas, as estruturas das faculdades, o que lhe dará um bom suporte.

À medida que formar opinião sobre as profissões que interessam mais, o aluno poderá buscar os locais onde existam esses profissionais e explicar que quer conhecer a forma como trabalham. Ver de perto os procedimentos de uma carreira é uma excelente forma de descobrir aquilo que gosta ou não.

É comum ver estudantes que lutam por vários anos, mas quando ingressam na faculdade descobrem que não gostam daquilo, perdem o encanto com a carreira escolhida. Por isso é fundamental fazer um primeiro contato com o mundo profissional, para se certificar bem e não cometer erros.

Correr atrás, buscar o máximo de informações possíveis sobre os mais diversos cursos, pedir ajuda aos pais, trocar informações com amigos e parentes, procurar ampliar os conhecimentos, são atitudes necessárias.

É necessário perguntar muito, sem ter medo nem tampouco vergonha, pois o erro poderá resultar em prejuízos futuros.

Fonte:Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

A escola como espaço de inclusão no cenário de desigualdades

Nosso país tem uma grande parcela de jovens que ainda se encontra excluída do sistema educacional, pelo descaso social, com necessidades de trabalhar para o sustento de suas famílias, tendo que às vezes ter tempo para procurar emprego, ou fazer “bicos”.
O incentivo que não existe a esse jovem que se encontra marginalizado pela sociedade, por questões sociais, “desigualdades” e até a estrutura familiar, vem contribuir para sua exclusão.

Boa parte de nossa infância e adolescência se dá na escola. A escola com função social de democratizar conhecimentos e formar cidadãos conscientes, participativos e atuantes é um direito de todos.

Os jovens aqui citados são jovens que estão fora dessa realidade, sem perspectivas, pois trocam o direito de estarem na escola para trabalharem, ou por se encontrarem excluídos procuram o mundo da marginalização, sem até mesmo terem opção.

A temática “exclusão” é um problema global que afeta a todos, onde os excluídos sem perspectivas procuram saídas às vezes sem volta e os que consideram incluídos numa sociedade de direitos são afetados pela repercussão que esse problema social gera.
Tendo em vista esta discussão sobre exclusão, consideramos a escola como berço do jovem para o exercício da cidadania.

A contribuição de todos é necessária para erradicar este problema. Poderes públicos e privados, ONG’s, assistentes sociais, educadores, comunidade, sociedade em geral devem firmar parcerias.

Discussões em todas instâncias devem acontecer, para projetarmos responsabilidades e ações. Várias propostas de projeto são lançadas com o propósito de somar a tamanho descaso, porém sua viabilidade depende da unificação de uma classe atuante a favor do direito de todo jovem na escola.

Acreditamos que através da cidadania, participação, democratização, co-responsabilidade, cooperação, parcerias, teremos um norte para trabalharmos em prol de mudanças, “inclusão” de nossos jovens.

Fonte:Por Rodiney Marcelo
Colunista Brasil Escola

REDAÇÃO-A Carta do leitor


Você já observou que nos jornais e revistas há um espaço reservado para que a opinião dos leitores seja publicada?

Estamos falando das cartas dos leitores, as quais mostram opiniões e sugestões; debatem os argumentos levantados nos artigos e fazem críticas a respeito; trazem perguntas, reflexões, elogios, incentivos, etc.

Para o leitor é o meio de expor seu ponto de vista em relação ao assunto lido, para o veículo de informação é uma arma publicitária para saber o que está agradando a opinião pública.

Não há regras estabelecidas para se fazer uma carta no estilo “carta do leitor”, a não ser as que já são preconizadas, ou seja, recomendadas ao escrevermos a alguém: especifique o assunto e seja breve; trace previamente o objetivo da carta (opinar, sugerir, debater); escreva em uma linguagem clara, precisa e nunca faça uso de palavras de baixo calão, pois sua carta não será publicada!

O objetivo do leitor ao escrever uma carta para um jornal da cidade ou uma revista de circulação nacional é tornar pública sua ideia e se sentir parte da informação. A carta do leitor é tão importante que pode ser fonte para uma nova notícia, uma vez que ao expor suas considerações a respeito de um assunto, o destinatário pode acrescentar outros fatos igualmente interessantes que estejam acontecendo e possam ser abordados!

Deve-se ter muito cuidado ao redigir uma carta, pois será lida por muitas pessoas. Por isso, revise o texto e observe com atenção se há clareza nas frases, se os períodos não estão muito longos e se não há repetições de ideias ou palavras, se há erros de pontuação e grafia.

Importante: Não se preocupe apenas em dizer o que pensa, o que acha, mas dê seu ponto de vista sempre explicando com muito cautela e se expor fatos, tenha certeza que são verdadeiros.

Fonte:Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

A Eficácia do Riso


Ao escutar uma piada, daquelas que nos fazem disparar a rir, são produzidos na boca uma série de sons vocálicos que duram de 1/16 segundos e repetem a cada 1/15 segundo. Enquanto os sons são emitidos, o ar sai dos pulmões a mais de 100 Km/h.

Uma gargalhada provoca aceleração dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial e dilatação das pupilas.

Os adultos riem em média 20 vezes por dia, e as crianças até dez vezes mais. Rir é um aspecto tão inerente à existência humana que esquecemos como são interessantes esses ataques repentinos de alegria.

Por que as pessoas riem quando escutam uma piada? Segundo o escritor húngaro Arthur Kostler (1905-1983), o riso é um reflexo de luxo, que não possui utilidade biológica.

Entretanto a Natureza não investe em algo inútil, acredita-se que o impulso de rir possa ter contribuído para a sobrevivência no decurso da evolução.

A gelotologia que pesquisa sobre o riso, aponta que esta é a mais antiga forma de comunicação.

Os centros da linguagem estão situados no córtex mais recente, e o riso origina-se de uma parte mais antiga do cérebro, responsável pelas emoções como o medo e a alegria. Razão pela qual o riso escapa ao controle consciente. Não se pode dar uma boa gargalhada atendendo a um comando, muito menos é possível reprimi-la.

O riso pode apresentar um aspecto físico, cognitivo e emocional. Acontecimento este que não reduz o senso de humor a uma única região do cérebro.

Rir, achar algo engraçado, é um processo complexo, que requer várias etapas do pensamento.

Fonte:Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

MEC divulga na terça o resultado dos classificados em 2ª chamada no ProUni


Candidato não precisará se inscrever novamente.
Matrícula da segunda etapa terminou na sexta.

O Ministério da Educação (MEC) vai divulgar nesta terça-feira (16) uma segunda chamada para preencher as vagas que sobraram na segunda etapa do Programa Universidade para Todos (ProUni). A medida havia sido anunciada na sexta-feira pelo MEC e foi publicada na edição desta segunda-feira do "Diário Oficial da União".

Segundo o MEC, não é necessário se inscrever novamente. Os estudantes inscritos na segunda etapa e que não foram pré-selecionados devem acessar o site do ProUni nesta data, informando seu número de inscrição no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e a senha cadastrada no exame.

O prazo para confirmação da matrícula na instituição de ensino ocorrerá entre 16 e 19 de março.

Após a segunda etapa, sobraram mais de 16 mil bolsas de estudo. Pode ser que esse número aumente se nem todos os convocados tiverem feito as suas matrículas, cujo prazo terminou na sexta (12).

No total, foram ofertadas 85.155 bolsas -34.661 integrais e 50.494 parciais- em universidades particulares do país.

Fonte:http://g1.globo.com

Prefeitura de Caucaia em Combate a Dengue...

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